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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

As diversas relações do homem com o meio ambiente

O homem sempre interagiu na natureza, desde quando ele tinha o meio ambiente como sua moradia. Logo formando sociedades em torno de seus rios, fato que pode ser observado nas grandes cidades que foram construidas próximas a grandes rios ou lagos, como Londres, rio Tâmisa, Paris o rio Sena, Roma o Tigre e São Paulo o rio Tietê.
Define-se o meio ambiente como quatro pontos de abordagens: o natural, a cultura, o urbano e o trabalho. Este informe privilegia espaços como o meio ambiente natural, pois é neste meio que há uma maior identificação do homem com a natureza, por se tratar diretamente com elementos como a flora e a fauna, também a atmosfera, água, solo, subsolo, os elementos da biosfera, bem como os recursos naturais.
É sabido que as sociedades cresceram, progrediram, estes fatores colaboraram para intensos desmatamentos e degradações da natureza, o que resultou em catástrofes ambientais. Outros casos de degradação ambiental foram as guerras que contribuiram e contribuem para a “supressão de culturas, a imposição de regras, a aniquilação de espécies e o massacre de populações”. (TRENNPOHL, 2007, p. 23)
Com base em Trennepohl (2007), os povos medievais organizaram uma sociedade que não ultrapassava as fronteiras estabelecidas, a fim de que os recursos naturais fossem preservados, eles visavam apenas a propria subsistencia. Sobre os costumes de preservação ecológica da Idade Média manteve-se somente o mundo espiritual, porém a preservação ambiental foi esquecida gradativamente.
O maior fornecedor dos produtos que o homem utiliza é a própria natureza, uma vez que ela provê o ser humano de todos os alimentos, além, do ar para respirarmos. Um enorme crescimento de bens materiais veio a ocorrer no século XVIII, acelerando a destruição da natureza pela exploração, a ponto de pôr em risco a sustentabilidade natural.
Sobre pôr em risco a sustentabilidade do meio ambiente de forma degradante os autores Bahia e Sampaio, citando Boff, relatam que:
Desde o começo da industrialização, no século XVII, a população mundial cresceu 8 vezes, consumindo mais e mais recursos naturais; somente a produção, baseada na exploração da natureza, cresceu mais de cem vezes. O agravamento deste quadro com a mundialização do acelerado processo produtivo faz aumentar a ameaça e, consequentemente, a necessidades de um cuidado especial com o futuro da Terra (2005, p. 84)

Portanto o desenvolvimento de atitudes pessoais, como preservar, e de processos coletivos podem desenvolver curiosidades e uma interação homem/natureza, de forma que o individuo auxilie a natureza no processo de renovação cíclica, sem atrapalhá-la e sem degradá-la.
As atividades físicas na natureza podem se configurar como um excelente mecanismo para estabelecer uma relação de respeito com o meio ambiente, este sentimento pode ser compreendido por Costa (2000) como uma hierofania. A autora explica que hierofania é uma relação que trata os objetos naturais que rodeiam o homem como coisas sagradas para ele, neste sentido ela relata que:
Ao dotarmos uma pedra ou uma montanha (mundo natural) de manisfetações sagradas, ela deixará de ser vista como pedra ou montanha, mas passará a ser revelada como sagrada [...]” ( p. 45)

Para acontecer esta relação, o sujeito tem que estar “tendido para”, ou melhor, você tem que estar disposto a colaborar com o meio, fazer algo de satisfatório para ele sem prejudicar ninguém ou nada por isto.
Essa disposição, em querer realizar algo de prazeroso, pode ser percebida, também, quando o individuo se interage com o meio ambiente, aprendendo novas vivencias, por conseguinte novos saberes, como simplesmente observar ao seu redor numa paisagem bucólica.

Beijoo
Dani