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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Pense positivo em 2011!!

Fim de ano é sempre bom rever o que você acertou para fazer melhor e refletir o que fez de menos bom para melhorar.
Bem este ano de 2010 para mim foi muito tranqüilo e em paz graças a Deus, à Deusa e aos espíritos de luz!!
Dei umas cabeçadas aqui, levei uns tombos ali contudo...me levantei.
Fiz da minha profissão, professora de português, uma forma para eu desenvolver varios projetos que imagino serem interessantes para os estudantes, como exemplo: a Arte e as Atividades físicas seguindo lado a lado com o aprendizado.
Em meu aprendizado pessoal, ao procurar algo para me ajudar a não me entediar com a rotina de ser eu mesma sempre, a Daniela, descobri o Teatro, que me permiti viver esta fantasia de ser outras pessoas... isto desde de criança já imaginava, entretanto não sabia que se chamava teatro... Comecei a ler quatro livros e quero terminar de lê-los, pois sei que valerá a pena...Dancei a minha dança favorita,a dança do ventre!
Também, neste ano de 2010, em 4 de outubro, tive a oportunidade de morar com um Homem maravilhoso, meu marido “japoleiro” te amo Sócrates !!
E aventurei-me na cozinha, fiz bolos, carnes, saladas, comida japonesa, humm delicia de gostosura! E matriculei-me numa academia e estou a -m -a -n -d- o o o.
Assisti a excelentes peças de teatro, vi muitos filmes, me emocionei, chorei e sorri, assisti a documentarios, noticias, desenhos, CQC, até Pânico na TV ... só não vi novelas!
Por quê?! Bom porque...nesta narrativa a que chamamos de vida somos livres para pensar (que é o segredo para a nossa felicidade) então pense positivo, aja positivo, seja positivo!! E tenha em sua vida o que estiver escolhido pelos seus pensamentos.
Um Positivo Ano de 2011 para você e sua familia!!
Beijooo
Dani
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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Estilística: Recurso da literatura


Filósofos gregos como Aristóteles e Platão, discípulos de Sócrates criador da retórica, dizem que as palavras escritas e as experiências mentais ou pensamentos, dos quais as palavras são símbolos, formam uma das muitas variedades lingüísticas que existe. Filósofos gregos como Sócrates e Platão estudaram a arte de pensar, falar e transmitir uma mensagem, através do esclarecimento e da compreensão dos signos lingüísticos, isto é chamada retórica .
Os filósofos diziam que uma boa interpretação:“Em primeiro lugar cumpre definir o nome e o verbo, depois, a negação e a afirmação, a proposição e o juízo. As palavras faladas são símbolos das afeições da alma, e as palavras escritas símbolos das palavras faladas. E como a escrita não é igual em toda a parte, também as palavras faladas não são as mesmas em toda a parte, ainda que as afeições da alma de que as palavras são signos primeiros, sejam idênticas, tal como são idênticas as coisas de que as afeições referidas são imagens”
Portanto compreensão é apreensão de um sentido, e sentido é o que se apresenta à compreensão como conteúdo. Só podemos determinar a compreensão pelo sentido e o sentido apenas pela compreensão.
Na Literatura existem os fragmentos entre os quais o sentido é subjetivo. O lingüista L. T. Hjelmslev (1953) introduziu o conceito de conotação na discussão lingüística, para aludir à capacidade que qualquer palavra ou pensamento tem de receber novos significados, portanto, tendo sentido figurado.
Barthes dá-nos outra definição de conotação: "é um traço que tem o poder de se relacionar com menções anteriores, ulteriores ou exteriores a outros lugares do texto (ou de outro texto)"
O sentido figurado é apenas uma forma de conotação, uma vez que a estilística constitui, desde logo, a linguagem. De acordo com o gramático (CEGALA, Domingos. p 541)"Estilística trata do estilo, dos recursos expressivos da língua." O estudo das habilidades e inteligência em relação às palavras é chamado de sofismo. A Estilística e as Figuras de Linguagem estão neste estudo. Estão aqui uma breve síntese de algumas figuras de linguagem, de pensamento, de construção, de sintaxe e de harmonia.
A palavra "porco" significa diferentes sentidos para as comunidades de várias civilizações, variando de "carne proibida" a "carne sagrada" a "insulto verbal grave", para expressá-la num texto no sentido usar-se-á, então, a figura de linguagem Metáfora que é uma comparação mental entre um conceito e outro.
Alegoria também é uma comparação, ou seja, uma acumulação de metáforas referindo-se ao mesmo objeto (arte); é um signo lingüístico poético que consiste em expressar uma situação global por meio de outra que a evoque e intensifique o seu significado.
Hipérbole incide quando há demasia propositada num conceito, expressão de modo a definir de forma dramática aquilo que se ambiciona vocabular transmitindo uma idéia aumentada do autêntico.
Fábula é uma estoria narrativa em que os animais são as personagens, este gênero literario surgiu no Oriente, mas foi particularmente desenvolvido por um escravo, que viveu na Grecia antiga no séc. VI a.C. chamado Esopo.
Parábola ou apólogo são protagonizados por seres humanos e possuem sempre uma razão moral que pode ser tanto implícita como explícita.
O Paradoxo mais citado, em lingua portuguesa, talvez seja o célebre soneto do escritor português Luís Vaz de Camões para falar de lirismo: o amor.
“O amor é um fogo que arde sem se ver. É ferida que dói e não se sente. É um contentamento descontente. É dor que desatina sem doer. É um não querer mais que bem querer. É ter com quem nos mata lealdade, mas como causar pode seu favor, nos corações humanos amizade, se tão contrário a si é o mesmo Amor?" Para os autores gregos antigos o estereótipo da Mulher era a personificação do paradoxo através das deusas Pandora e Afrodite. “Ela tinha uma lúcida loucura”.
Eufemismo é uma figura de linguagem que emprega termos mais agradáveis para suavizar uma mensagem. Ex: “Você e Desprovida de beleza”.
O Disfemismo é uma figura de estilo que consiste em empregar deliberadamente termos ou expressões depreciativas, sarcásticas ou chulas para fazer referência a um determinado tema, coisa ou pessoa, opondo-se assim, ao eufemismo. Ex: Morrer: "comer capim pela raiz"
Antítese ou Antífrase é uma figura de pensamento que consiste na aproximação de signos lingüísticos antagônicos, foi especialmente utilizada pelos autores do período Barroco na Idade Media: “Em continuas tristezas e alegria”. (Gregório de Matos); “O esforço é grande e o homem é pequeno”. (Fernando Pessoa).
O Quiasmo, que é uma ramificação da antítese, que consiste no cruzamento de grupos sintáticos paralelos: Exemplo:
“Melhor é merecê-los sem os ter
Que possuí-los sem os merecer”. (Os Lusíadas, c IX, 93)
Outro exemplo de quiasmo: “De certos homens, dizia Sócrates, que não comiam para viver, mas só viviam para comer.“ (Pe. Antônio Vieira)
Em retórica, Anáfora é a repetição da mesma palavra ou grupo de palavras, no princípio de frases ou versos consecutivos. É um recurso comuníssimo nos quadrinhos populares, música e literatura em geral, especialmente na poesia. Exemplos: Nem tudo que ronca é porco” “ Nem tudo que berra é bode” “Nem tudo que reluz é ouro” “Nem tudo que se fala se pode”;
“Ilha cheia de graça
Ilha cheia de pássaros
Ilha cheia de luz
Ilha verde onde havia
mulheres morenas e nuas" (Cassiano Ricardo)
Ironia tem o objetivo de denunciar, de criticar ou de censurar algo para atingir o efeito desejado. Esta figura de linguagem pode aparecer como: Ironia dramática (ou sátira) que é quando uma palavra ou ação põe uma questão em cena e a plateia entende o significado da situação, contudo o ator finge que não entendeu; Ironia infinita (cosmic irony) é a disparidade entre o desejo humano e as duras realidades do mundo externo.
E quem nunca falou num tom sarcástico, de escárnio ou uma zombaria, intimamente ligado à ironia? Esta figura de linguagem chama-se Sarcasmo.
Metonimia é quando há substituição de uma palavra por outra, numa relação objetiva, ampliando ou reduzindo o sentido usual da palavra numa relação quantitativa. Como por exemplo, o singular pelo plural e vice-versa. Sinédoque é uma ramificação da metonímia ocorre quando há substituição de um termo por outro. Encontramos sinédoque no seguinte caso: “O mineiro é tímido; o carioca, atrevido”.
Sinestesia é uma figura de estilo ou semântica que relaciona planos diferentes consiste na utilização de signos lingüísticos a fim de causar uma fusão de sensações diferentes que podem ser físicas (gustação, audição, visão, olfato e tato) ou psicológicas (subjetivas). Poetas simbolistas e pré-simbolistas propõem a sinestesia como um retorno ao subjetivismo e à sensorialidade. O poeta francês Charles Baudelaire, pensa que signos lingüísticos e certos cheiros estão associados ao verde, anunciando uma expansão no âmbito da sensibilidade onde é possível sentir um cheiro e ao mesmo tempo o gosto, ou ainda ver uma cor em particular. Ex: "A sua voz áspera intimidava a plateia"
Perífrase ou Antonomasia ocorre quando designamos uma pessoa por uma qualidade, característica ou fato que a distingue.
O vicio de linguagem Pleonasmo: “Vi com meus próprios olhos” aparece sempre nas mensagens. O Anacoluto é a falta de nexo que existe entre o início e o fim de uma frase.
A Aliteração é a repetição de sons consonantais, óh! estes lindos versos do nosso célebre Cruz e Souza:
“Quando sons dos violões vão soluçando,
quando os sons dos violões nas cordas gemem,
e vão dilacerando e deliciando,
rasgando as almas que nas sombras tremem.
Vozes veladas, veludosas vozes,
volúpias dos violões, vozes veladas,
vagam nos velhos vórtices velozes
dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.”

“Que a brisa do Brasil beija e balança." (Castro Alves)
Quando há repetição, em sequência, de determinado som no final de palavras, tem-se, o fenômeno do eco. Exemplos: “E as cantilenas de serenos sons amenos. Fogem fluidas, fluindo à fina flor dos fenos” (Eugênio de Castro) .
Assonância é repetição dos mesmos sons vocálicos. “A bela bola rola a bela bola de Raul”. Cecilia Meireless representa bem este recurso na literatura brasileira.
É um pássaro, é uma rosa,
É o mar que me acorda? (Eugênio de Andrade).
Paranomasia é o emprego de palavras parônimas, isto é, palavras que têm sons parecidos. “Houve aquele tempo...E agora, que a chuva chora, ouve aquele tempo!” (Ribeiro Couto).
Onomatopeia é criação de uma palavra para imitar um som: ”Havia uma velhinha / Que andava aborrecida / Pois dava a sua vida / Para falar com alguém. / E estava sempre em casa / A boa velhinha, / Resmungando sozinha: / Nhem-nhem-nhem-nhem-nhem..." (Cecília Meireles)
Elipse é uma figura de sintaxe que ocorre no apagamento, intencional e facilmente identificado, de um ou mais signos que ficaria, desse modo, subentendido: “No mar, tanta tormenta e tanto dano”.
Zeugma é supressão em orações subseqüentes de um termo expresso na primeira oração: “Você chuta para mim e eu para você.”
Silepse figura de sintaxe que concorda com a idéia e não com a palavra dita. Podendo ser: de gênero, número ou pessoa.
Catacrese é o emprego impróprio de uma palavra ou expressão por esquecimento ou ignorância do seu real sentido. Exemplos: “Sentou-se no braço da poltrona para descansar”. “Vou colocar um fio de azeite na sopa”.
A figura de estilo conhecida como Clímax, consiste na apresentação de uma sequência de ideias em andamento crescente. Exemplo a passagem bíblica de Paulo de Tarso na Primeira Epístola aos Corintios, capítulo 13, versículo 7: "[O Amor] tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”.
Há, contudo, autores que consideram que clímax é um figura de estilo chamada Gradação onde são expostas determinadas ideias de forma crescente (em direção a um clímax) ou decrescente (anticlímax). EX. "O primeiro milhão possuído excita, acirra, assanha a gula do milionário." (Olavo Bilac)
Personificação ou Prosopeia é uma figura de estilo, frequentemente, utilizada na literatura infanto-juvenil que consiste em atribuir a objetos inanimados ou seres irracionais sentimentos ou ações próprias dos seres humanos. Exemplos de personificação: "O Gato disse ao Pássaro que tinha uma asa partida." "O Vento suspirou e o Sol também."
Ambigüidade são signos com dois ou mais sentidos e, portanto, permitem mais de uma interpretação.O uso proposital desta figura de pensamento é comum na poesia (licença poética) e também na linguagem informal, sobretudo no cotidiano do registro falado de uma língua (em brincadeiras, insinuações, por meio de Trocadilhos, ou seja, jogos de palavras. Neste caso, a utilização da ambigüidade se vale da Polissemia, o fenômeno lingüístico onde algumas palavras possuem varios significados. Ex: “Onde está a cadela da sua mãe?”
Apóstrofe é uma figura de estilo que ocorre na colocação de um vocativo numa oração. Ex.:"Ó Leonor, não caias!". É uma característica do discurso direto, pois no discurso indireto toma a posição de complemento indireto: "Ele disse a Leonor que não caísse"
Cacofonia ou cacófato, é um vício de linguagem que se dá a sons desagradáveis ao ouvido formados muitas vezes pela combinação de palavras, que ao serem pronunciadas podem dar um sentido pejorativo, obsceno ou mesmo engraçado, como: por cada, boca dela, vou-me já, ela tinha, como as concebo e essa fada. A cacofonia deve ser evitada quer na linguagem coloquial (oral) quer na linguagem escrita.
Hiato é uma figura de linguagem que consiste no encontro entre dois fonemas iguais. Ex: "Um ou outro."
E o Solecismo é por vezes classificado como um vício de linguagem, ocorre uma inadequação na estrutura sintática da frase com relação à gramática normativa do idioma. Ex: “Eles são neurótico”.
Bem, amigos, depois desta síntese, sobre signos lingüísticos, ou recursos expressivos saiam por aí colocando em palavras seus sentimentos!!
Beijoo
Dani
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EMBRIAGUEM-SE

É preciso estar sempre embriagado. Aí está: eis a única questão. Para não sentirem o fardo horrível do Tempo que verga e inclina para a terra, é preciso que se embriaguem sem descanso.

Com quê? Com vinho, poesia ou virtude, a escolher. Mas embriaguem-se.

E se, porventura, nos degraus de um palácio, sobre a relva verde de um fosso, na solidão morna do quarto, a embriaguez diminuir ou desaparecer quando você acordar, pergunte ao vento, à vaga, à estrela, ao pássaro, ao relógio, a tudo que flui, a tudo que geme, a tudo que gira, a tudo que canta, a tudo que fala, pergunte que horas são; e o vento, a vaga, a estrela, o pássaro, o relógio responderão: "É hora de embriagar-se! Para não serem os escravos martirizados do Tempo, embriaguem-se; embriaguem-se sem descanso". Com vinho, poesia ou virtude, a escolher.
Baudelaire

domingo, 21 de novembro de 2010

Peça: Persona criada por Carlos Henrique


Quando tomei a decisão de ir à academia malhar, tive a certeza de que devemos nos empenhar ao máximo para executarmos todas as nossas vontades, mesmo que dê uma preguiça momentanea, digo isso por causa da lua cheia linda no céu de primavera entardecendo que avistei ao sair do portão. Estes dias estou muito lírica, deve ser porque minha amada mãe esteve aqui em minha casa visitando-me, contudo, isto é assunto para outro post.
Hoje vou escrever sobre outra paixão minha, a de ler um texto e representá-lo, e pela segunda vez estive num palco de teatro, foi dia 10 de Novembro de 2010, a apresentação do trabalho de fim do ano da turma do preparatorio para ingressar no curso técnico de teatro.
Preparamos para a apresentação cerca de dois meses antes, treinamos movimentos de corpo, expressões faciais, voz, posições no palco, luz, som, enfim, a famosa criação da personagem.
Um dia antes trabalhamos no palco montamos o cenario, diga-se de passagem o palco estava refletido, tinha vários espelhos pendurados, cenografia assinada pelo professor C. Henrique. O momento chegou, estava ansiosa, o coração disparou, concentrei-me desde o primeiro sinal, deu o último sinal entrei no palco ao som de uma banda portuguesa chamada Madre de Deus meu colega Will encenou um trecho da personagem “Diabo” da obra “ Barca do Inferno”, do escritor português Gil Vicente, a peça continuava com “A judia” de o “Terror e a Miséria do III Reich”, do alemão Bertold Brecht encenada muito bem por Vivi Teixeira, seguindo com o André Moreno, encenando “Pacífico” de “ Desgraça de uma criança”, do dramaturgo brasileiro Martins Penna, depois a talentosa Beatriz Pires encenou o monólogo de “Leonor de Mendonça”, obra do romantista brasileiro Gonçalves Dias, depois apareceu o “Arlequim” da comedia Dell Art italiana, escrita por Goldoni e encenado muitíssimo bem pelo artista Jansen Motta, em seguida apareceu “O Comerciante” de A Exceção e a Regra, do dramaturgo B. Brecht, encenada por Carlos Silva, depois entrou no palco “Tirésias” da obra “Édipo Rei”, do escritor grego Sófocles, causando uma catarse expontanea através da encenação do ator Heron Santos, então “Blanche Dubois”, de “Um Bonde Chamado Desejo”, do escritor norte-americano Tennesse Williams, contou-nos um trecho da obra através da talentosa atriz Kelly Sampaio, Daniel trouxe o “Tartufo” da obra “Le Tartuffe”, do dramaturgo francês Molière, e depois apareceu desesperada no palco Taynara Barreto trazendo a personagem “Senhora Carrar”, da obra “Os Fuzis da Senhora Carrar”, do escritor Bertolt Brecht, depois foi a vez de aparecer “Mary Stuart” da obra “Rainha da Escócia” do escritor Friedrich Shiller, encenada pela atriz Michele, e logo surgiu no palco sob a luz “Rei Lear” personagem do escritor Willian Shakeaspeare, bem encenado pelo ator Juliano Barcelos, a música de Clara Nunes deu o tom da personagem “Juana” da peça “A Gota d´Água, escrita pelo nosso célebre Chico Buarque de Holanda, e interpratada por Elisângela, depois foi a vez de “Lisístrata” uma mulher que quer acabar com a guerra do Peloponeso e decide fazer uma guerra dos sexos para isso, da obra “Lisístrata. A Guerra dos Sexos”, do comediante e dramaturgo Aristófanes, Lisístrata surgiu no palco, era ela ali naquele momento, era por ela que ensaiei até encontrar o tom certo meses antes e assim mostrar à plateia, Lisístrata então falou, estava linda, sexy e segura de si, kkkk!!! Coisa que o professor, suscitou em mim, Lisístrata! Esta personagem marcou minha vida! Então a peça ia finalizando com a “Mãe” de “Bodas de Sangue”, do escritor espanhol Frederico Garcia Lorca, representada emocionantemente por Carol Toledo e terminou com um convite do “Diabo”, de Gill Vicente através de Willian estudante de teatro como eu e todos os artistas supracitados, para embarcarmos na barca do mal.
Pois é meus amigos, no teatro nada é real e nada é irreal ao mesmo tempo, o que importa realmente em nossas vidas é não desistirmos de realizar nossos desejos, mesmo sendo eles os mais intrínsecos ou aqueles, aparentemente, mais simples, como tomar uma decisão de ir a academia malhar, ou de se matricular num curso de teatro, ou de achar motivos para perceber a natureza ao seu redor ou somente de receber a visita de sua mãe.

Beijooo
Dani
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sábado, 6 de novembro de 2010

Índio Goytacás



Os ancestrais dos fluminenses, moradores das regiões de Campos e Macaé, também foram os índios Goitacases, esta etnia raspava a cabeça para eles terem mais agilidade na água, eles eram ótimos nadadores, caçadores e corredores. Fisicamente possuíam pele mais clara, eram mais altos e robustos que os outras tribos de índios. Eles tinham hábito de dançar em festivas, usando o jenipapo para pintura do corpo. Alimentavam-se de frutas, raízes, mel e principalmente, caça e pesca.
Os Goitacazes tinham o hábito de trocar coisas com o portugueses, recebiam quinquilharias, coisas sem valor e davam suas riquezas, como exemplo o pau-brasil. Eles também eram supersticiosos com a água, não bebendo de rios e lagoas, mas sim de cacimbas.
O índio Goitacás é o senhor absoluto das terras no tempo da Capitania de São Tomé, depois do Paraíba do Sul" Relato de Osório Peixoto em seu livro "1001 anos dos Campos dos Goytacazes".
Os Goitacazes sempre foram hospitaleiros com os náufragos e os fugitivos, além de convidarem tribos amigas para suas festas nas aldeias. Veneravam o ser supremo, Tupã, ao qual se dirigiam com voz de lamento nas ocasiões de trovoadas. Os colonizadores de tudo fizeram para exterminar os antigos habitantes da planicie, dando a eles até roupas de doentes para que morressem em grande quantidade, muitas vezes a tribo inteira morria de uma só vez. Os portugueses brigavam com os índios pelas terras e com isso, eles foram dizimados. Para a história dominante, os colonizadores foram herois que desbravaram terras selvagens, enquanto os índios eram apenas animais que se alimentavam de carne humana. Como vimos, a realidade não foi bem essa, e, se alguém teve os direitos desrespeitados, foram os índios, expulsos do lugar que sempre habitaram.
Sendo assim isto me repugna!
Um beijo amigos

Dani
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sábado, 25 de setembro de 2010

A mente nossa de cada dia


Adoro analisar a minha mente. Gente, fico viajando imersa em meus pensamentos, conflitos, neuras, loucuras, amor, raiva, solidariedade, felicidade, dúvida, insegurança, ansiedade,remorso, vontade, enfim...muitos sentimnentos em determinadas situações e me pergunto por que fiz isso ou aquilo, questiono a mente de outras pessoas o que é mais difícil ainda...
Nossa mente age de acordo com uma configuração, isto é, através de certas leis, os elementos ligam a mente aos canais sensoriais (percepção)e à memoria (pensamento, inteligencia e resolução de problemas).
Esta configuração, então, é a soma dos sentidos mais a inteligencia. Para este comportamento os psicólogos chamam de Psicologia Gestalt.
Este é um campo da psicologia que estuda os fenómenos da criação e da percepção artística desde um ponto de vista psicológico. Teria haver com Stanislavyisk? Creio que sim...
Ui, ui, ui adooro isso!
Gênios como Gustav Theodor Fechner, Sigmund Freud, Rudolph Arnheim, Lev Vygotski e Howard Gardner são cruciais neste estudo psicológico da mente humana.
Interesso-me por este estudo porque quero entender a minha mente,ou seja, eu mesma,e também o que é Id, Ego e Superego.
Teoricamente constroi-se em termos cuja atividade e interação entre mente e vida é descritiva. Conforme pesquisas sobre a nossa psiquê ela divide-se em três partes: id, ego e superego.
A id é estabelecida pela tedência do instinto; ego é a parte da organização da realidade e superego faz uma crítica às regras moralistas, à id e à ego.
A id é a parte mais obscura do cérebro, responsável pelo prazer de satisfazer o instinto, o indivíduo observa, principalmente, as próprias vontades e executa-as.
O ego consiste em organizar partes da personalidade para formar opinião, é uma parte estruturada da mente que abrange áreas defensivas, não só a percepção organizada da informação cognitiva, mas também a parte que executa funções. O consciente, isto é, o que é real, o estado atento, conscio, ciente sobre algo, reside na parte, a qual os psiquiatras chamam de ego. O ego ajuda-nos a organizar nossos pensamentos.
O superego é a parte da personalidade que pensa a ética, é o componente da mente que providencia a conduta moral, forma pela qual o ego inicia a operação da elaboração do pensamento crítico, o superego é responsável pela parte de proibições e inibições.
Pois é amigos o seu cérebro lhe domina, o meu me domina por isso vamos procurar cuidar deles para vivermos da melhor forma, viver mentalmente em paz.
Beijos

Dani
;)
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terça-feira, 7 de setembro de 2010

Dança do Acasalamento



A dança do ventre é muito apreciada, estudada e praticada originalmente em diversas regiões do Oriente Médio e da Ásia Meridional. É comum atribuir a origem da dança do ventre a rituais oferecidos em templos antigo em agradecimento à fertilidade feminina e às cheias do rio Nilo, o que representava fartura de alimentos para a região.

Datada entre 7000 e 5000 a.C, acredita-se que, a dança do ventre era praticada nas antigas civilizações como a suméria, acádia, babilônica e egípcia. Esta dança era realizada por sacerdotisas treinadas desde meninas para servirem como canal da deusa Ísis, que segundo a mitologia é protetora da natureza e da magia, amiga dos escravos, pescadores, artesãos, oprimidos, também é a que escuta as preces dos opulentos, das donzelas, dos aristocratas e governantes. Ísis é a deusa da maternidade e da fertilidade nos rituais religiosos, é possível que alguns dos movimentos desta dança, como as ondulações abdominais superior e inferior, já fossem conhecidos no Antigo Egito, com o objetivo de ensinar às mulheres os movimentos de contração do parto. A mulher, que é a intérprete desta arte milenar, deve transmiti-la com amor e respeito.

Realizada somente em templos, com o passar do tempo a dança do ventre começou a fazer parte de grandes solenidades públicas nos palácios, o que fez com que ela se popularizasse com a invasão árabe e muçulmana no século VII, quando ocorreu uma miscigenação de culturas e a dança se espalhou pelo resto do mundo, através dos viajantes e mercadores.

Os movimentos são inspirados nos animais, como camelos e cobras; são marcados, ainda, pelas ondulações abdominais, de quadril e de tronco isoladas ou combinadas, mais ondulações de braços e mãos, com movimentos aliados à música e à sinuosidade, semelhante a uma serpente, além de tremidos (shimmies) e batidas de quadril, oitos, ovinhos, twists, deslocamentos entre outros também é inspirada nos quatro elementos, terra, fogo, água e ar; e em toda a natureza.

Esta dança milenar sempre foi uma celebração à vida, por possuir elementos corporais e sexuais femininos, a origem remonta ao Período Matriarcal, nesta dança os movimentos revelam muita sensualidade, fato que mexe com a fantasia e o emocional da mulher estimulando-lhe a exercitar o corpo, melhorando a postura corporal assim acaba com inibições e inseguranças. Mesmo quem acha que tem o corpo feio, dançando vai descobrir uma silhueta linda, num processo natural. Com ênfase nos quadris, abdome e tronco, a dança trabalha os movimentos sempre em relação ao chão e com projeções, exigindo equilíbrio.

A dança pode ser feita utilizando-se de instrumentos como espada, véu, bengala, snujs (como castanholas de metal), punhal, candelabro, jarro, taças e pandeiro. Os principais instrumentos musicais utilizados na apresentação eram a flauta, o clarinete duplo, o oboé duplo e a trombeta.

Minhas amigas, esta arte milenar, da dança do ventre, vale a pena se esforçar e aprimorar os movimentos de quadris, do tronco, balançar a cabeça, movimentar sinuosamente braços, mãos e ombros, focar o olhar entre os véus, gestos envolventes de mistério e beleza que apimentam a vida a dois, e é um tremendo prazer em assistir uma vez que vibrações, contrações, impacto, ondulações e rotações envolvem o corpo da dançarina como um todo, criando um ambiente muito sensual.


Dani
beijooo
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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Poema e Poesia: Emoção escrita


A definição de arte varia de acordo com a época e a cultura, nos primordios a arte, a religião e a ciência estavam juntas na figura do xamã, que era artista, músico, ator, poeta, sacerdote e médico. Originalmente, a arte poderia ser entendida como o produto ou processo em que o conhecimento é usado para realizar determinadas habilidades, isto é técnica.
Estou preparando uma aula sobre poema e poesia, gramaticalmente existe uma pequena diferença, no formato.O poema é escrito em versos na obra literária, a poesia não tem forma fixa, depois do movimento Modernista que lançou o verso livre, se tornando sem métrica como outrora, na poesia grega. Enfim, formatos à parte o importante na arte da escrita, também, é a catarse estimulada nas pessoas que ouvem ou leem uma bela poesia ou um poema.
Há três tipos de poemas e poesias: lírica é aquela sentimentalista, alguns teóricos incluem nesta técnica a sátira, nela o autor expressa sua reação pessoal ante as coisas que vê, ouve, pensa e sente, o autor é abstrato e metafísico, a intenção dele não é a mensagem mas sim o êxtase que um poema ou uma poesia provoca nas pessoas.
Poema narrativo, conhecido também como epopeia: o autor conta uma historia de um heroi geralmente, é uma literatura mais extensa, onde o autor apresenta as personagens, os acontecimentos e lhes dá um significado.
Poema dramático também conhecido como teatro: é uma poesia em prosa que conta uma história através das falas das personagens.
A forma como é feita a arte da escrita tem sido teorizada sob enfoques diferentes e podem ser alinhadas em três grandes vertentes:
TEORIA MIMÉTICA: “Um espelho para a natureza” para Platão a arte é mimeses, imitação da realidade, entretanto cada arte se dispõe, para imitá-la por meios de objetos e maneiras que são peculiares a ela.
TEORIA EXPRESSIVA: “Revelação do interior do poeta” O ideario poético deixa de se constituir na imitação da natureza para transformar-se na expressão dos sentimentos, dos desejos, das aspirações do poeta, esta técnica não é mais um espelho da natureza, porém uma segunda natureza.
TEORIA INTELECTUALISTA: “O reflexo da inteligencia é fruto do trabalho” a essencia da teoria intelectualista diz que o ato criador não é um ‘confessionalismo’, nesta teoria o poeta recusa seus entusiasmo e inconsciência, esta é a chamada poética da lucidez, cabe ilustrar com a célebre frase de Fernando Pessoa: “O poeta é um fingidor finge tão completamente que chega a fingir que é dor a dor que deveras sente.”
Bom amigos, juntando ainda à técnica da escrita as figuras de linguagem, de construção e de pensamento podemos bem sair por aí escrevendo poemas e poesias, uma vez que, nesta literatura, a licença poética é resguarda para não ser aplicada 'pena' às infringidas nas confusas regras gramaticais do nosso querido Português.

Um beijo
dani

domingo, 22 de agosto de 2010

O Teatro do Oprimido


Estou apaixonada por Teatro, outra coisa de que eu gosto muito é Política, e como a vida é generosíssima comigo convivo com estas artes atualmente e cada vez mais vou estudá-las.
Nas décadas de 60 e 70 o brasileiro Augusto Boal criou o Teatro do Oprimido no Brasil. Isto é, o teatrólogo incentivou a democratização dos meios de produções teatrais, o acesso das camadas sociais menos favorecidas ao teatro e demonstrou a transformação da realidade através da arte.
Este método teatral reúne exercícios, jogos e técnicas, também, chamado de Teatro engajado, pois além da arte cênica propriamente dita, também existe a finalidade política da conscientização, onde o teatro torna-se um veículo para a organização de reuniões, debate dos problemas da comunidade, assembléia etc. Neste tipo de arte existem várias técnicas de apresentação.
Criada em 1971, o Teatro Jornal, encena-se o que se perdeu nas entrelinhas das notícias censuradas, criando imagens que revelam silêncios. Esta técnica foi muito utilizada na época da ditadura militar brasileira, para revelar informações distorcidas pelos jornais da época, que estavam sob censura oficial Ainda hoje é usada para explicitar as manipulações utilizadas pelos meios de comunicação.
Teatro Imagem - esta técnica teatral transforma questões, problemas e sentimentos em imagens concretas, a encenação baseia-se nas linguagens não-verbais. Essa foi uma saída encontrada por Boal para trabalhar com indígenas, no Chile, de etnias distintas com línguas maternas diversas, que participavam de um programa de alfabetização e precisavam se comunicar entre si. A imagem é uma realidade existente sendo, ao mesmo tempo, a representação de uma realidade vivenciada.
O Teatro Invisível - não é revelado como teatro e é realizado no local onde a situação encenada deveria acontecer, Uma cena do cotidiano é encenada e apresentada no local onde poderia ter acontecido, sem que se identifique como evento teatral. Desta forma, os espectadores são reais participantes, reagindo e opinando espontaneamente à discussão provocada pela encenação.
Teatro fórum – a barreira entre palco e platéia é destruída e o diálogo é implementado. Produz-se uma encenação baseada em fatos reais, na qual as personagens, oprimidos e opressores, entram em conflito, de forma clara e objetiva, na defesa de seus desejos e interesses. No confronto, o oprimido fracassa e o público é estimulado, pelo Curinga (o facilitador do Teatro do Oprimido), a entrar em cena, substituir o protagonista (o oprimido) e buscar alternativas para o problema encenado.
Teatro terapia - é um conjunto de técnicas terapêuticas e teatrais utilizadas no estudo de casos onde os opressores foram internalizados, habitando a cabeça de quem vive oprimido pela repercussão dessas idéias e atitudes.
Teatro Legislativo - 1993 - é um novo sistema, uma forma mais complexa, pois inclui todas as formas anteriores do Teatro do Oprimido e mais algumas, especificamente parlamentares. È importante a educação do público.
Então amigos, espero que o Teatro engajado sirva, sobretudo, para formar cidadãos com prosperidade financeira, espiritual, profissional e pessoal além de todos os mandatos, além de todos os partidos, além da todas as cidades, além de todo o egoísmo...além... muito além, porque a arte é um fenômeno de um instante subjetivo, onde o público pode ser feliz.

Dani
beijoooss

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

O Teatro


Nossos primórdios acreditavam que dançar com máscaras de animais em volta de uma fogueira controlaria as forças da natureza, como a chuva, a fertilidade da terra, a paz em casa, o sucesso nas batalhas e nas caças etc.
Para as sociedades primitivas a dança, também, possuía caráter místico de exorcização dos maus espíritos, o que contribuiu para vários mitos existirem.
A dança vai abandonando suas características ritualistas, devido ao desenvolvimento e conhecimento do homem em relação aos fenômenos naturais, e dando lugar às características mais educacionais como o desenho e posteriormente o teatro primitivo.
Surge então, na Grécia antiga no séc VI a.C., o Teatro grego que passa a ser o lugar de representação de lendas relacionadas aos deuses e heróis daquela época, conforme diz Sábato Magaldi, no livro Iniciação ao Teatro.
A primeira representação teatral foi do ator grego Téspis ao encenar as peripécias do deus Dionísio, deus da fertilidade, ele criou o papel do protagonista em um movimento que futuramente ficara conhecido como Tragédia grega. A introdução de segundos e terceiros atores nas tragédias se deu com Ésquilo e Sófocles.
Neste contexto surgiu, ainda, a peça satírica com o escritor, conservador, grego, Aristófanes, pois criou a comédia aristofânica, que mesclava a paródia mitológica com a sátira política, onde em várias obras o autor critica a guerra do Peloponeso.
Com o passar do tempo a profissionalização, a estrutura dos espaços cênicos, o surgimento do palco elevado, as inovações foram sendo adicionadas ao teatro grego. Os antigos escritores dos textos dramáticos, daquela época, cuidavam de praticamente todos os estágios das produções das peças.
Ainda no ocidente, o Teatro medieval surgiu no séc X com ideologia religiosa, criaram-se os mistérios, o palco era interiores de igrejas.
No séc XV, o Teatro renascentista rompeu com as tradições do Teatro medieval. Houve uma verdadeira recriação das estruturas teatrais na Itália, trocou-se a cena reta greco-romana pelo "palco italiano", com boca de cena arredondada e luzes na ribalta, escondidas do público por anteparos. Pela primeira vez é usada uma cortina para tampar a cena.
O Teatro humanista, que foi um momento de transição no Teatro do séc XV, teve como principal representante: Gil Vicente, escritor português que retratou o conflito existencial do ser humano e no mesmo momento surgi a Commedia Dell'Arte, na Itália, que baseia-se nos diálogos improvisados pelos atores.
O Teatro elizabetano, de Shakeaspeare, tem seu auge nos séc XVI e XVII. As peças caracterizam-se pela mistura sistemática do sério e do cômico; pelo abandono das unidades aristotélicas clássicas; pela variedade na escolha dos temas, tirados da mitologia, da literatura medieval e renascentista, e da história e por uma linguagem que mistura o verso mais refinado à prosa mais descontraída.
O espaço cênico elizabetano era de forma redonda ou poligonal em até três níveis, para que várias cenas sejam representadas simultaneamente.
Entre os séculos XVI e XVII, o Teatro espanhol chega ao apogeu com seu representante, o escritor Miguel de Cervantes, que revolucionou a literatura ao utilizar recursos como a ironia e o humor. As regras eruditas foram desprezadas e as formas originárias das apresentações populares foram incorporadas em peças de ritmo rápido, com ações que se entrecruzam.
O espaço cênico espanhol tinha diversos níveis e não havia cenários, ficando no centro de um pátio coberto.
Foi a partir do século XVII que as mulheres passaram a fazer parte das atuações teatrais na Inglaterra a na França.
Ao cabo do século XVIII, as mudanças na estrutura dramática das peças foram reflexos de acontecimentos históricos, como a Revolução Industrial e a Revolução Francesa.
O Teatro no Brasil, neste período, estava sob grande influência do barroco europeu quando retratava o espírito atormentado do homem, com sentimentos antagônicos cheio de tensão interna, cercado pela sensação da transitoriedade e efemeridade das coisas, pessimista e com gosto pelo macabro. O gênero barroco, a princípio era sóbrio e depurado depois tornou-se, com o tempo, rebuscado, e com abundância de metáforas.
O Teatro do século XX, o Teatro Épico, surgiu com o sentimento de estranhamento do escritor alemão Bertolt Brecht. É caracterizado pelo ecletismo e pela grande quebra de antigas tradições, daí surgindo formas como o melodrama e a comédia digestiva.
No Teatro contemporâneo, tanto as tradições realistas como as não-realistas convivem simultaneamente, pois a peça é absoluta em si, por sua vez, passa-se a mensagem social nela contida.
Bom, este texto é somente uma introdução ao assunto, Teatro, tendo em vista a vasta literatura acerca do assunto. Existe um universo de informação meus amigos, porém a arte da dança antiga, do Teatro, a arte da vida... tem sempre o mesmo objetivo: o homem comunicar-se com o Cosmos.
Dani
beijoooss

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Andarilhos Mochileiros


Viajar é umas das coisas melhores para fazer na vida não é mesmo amigos? Que atire a primeira passagem quem não sonha em ir à rodoviária ( ou aeroporto) e tomar um ônibus sem destino... isso é realmente tudo de bom para se fazer.
Quando era criança ficava olhando os ônibus passarem pela BR040 e imaginava que eu faria muitas viagens quando fosse maior de idade, e sempre que Deus permite estou indo de um lugar para o outro, e melhor, agora com meu namorado isso torna uma viagem muito prazerosa hehe...
Além de prazerosa uma viagem é educativa pois aprende-se muito ao conviver com outras culturas, outras pessoas, outros lugares. No fim de semana passado nós, eu e Sócrates, fomos dar um rolé aqui por perto mesmo, interior do Rio de Janeiro na serra, rodamos por Conceição de Macabu, Casimiro de Abreu e Nova Friburgo.
Começou o roteiro sem destino na sexta-feira à noite, no Sábado estávamos em Nova Friburgo, lugarzinho show, lá rola vários eventos cult, adooro...ah! há também o teleférico com vista de 850 m panorâmica da cidade, eu fui no bonde sentada curtindo o passeio demais da conta.
Lá no teleférico existe uma estrutura bem montada pra receber o turista, chegando na terceira parada, antes da última, avista-se um enorme dinossauro mordendo um prédio, coisa de filme né... lá em cima, a 850 m de altura dá para encostar a mão na cruz ora vista lá de baixo, pela janela do hotel, na linha do horizonte entre o céu e a montanha, também vê-se mais de perto, ojacaré, a enorme montanha que lá de baixo vimos dois olhinhos redondinhos e lá de cima eles eram bem maiores.
Nesta viagem tirei fotos, filmei, narrei como robozinho, ri, comi, me assustei, esperei ônibus na rodoviária, pensei nas desigualdades sociais, vi belíssimas lingeries e roupas de malha lindas, assisti a um filme muito engraçado no cinema em 3D, beijei, amei...
E voltei para a torre feliz!

Dani
Beijoooss

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Foi boom demais!!


Após três dias da apresentação da performance é que me sinto bem para escrever sobre a minha dança pessoal. A Cia da Ação propôs ao ator dançar afro-butoh, que é uma vibração passando por todo o corpo lentamente.. ou rapidamente... quem dança decide, quem dança cria a sua própria dança...
Comigo o processo foi doloroso, dançando ao som dos tambores de mestre Caio, meu corpo se mexeu e se imobilizou totalmente durante o workshop de dez dias, com duração de setenta horas, no qual eu pulei, corri, dançei no plano médio (aiai joelhos), me entreguei procurando encontrar o conceito da dança butoh...observei... ouvi os diretores que foram muito inteligentes nos seus comentário sobre mim...enfim foi uma experiência incrível na minha vida profissional e pessoal, sobretudo.
Foi uma conquista para mim ter me apresentado, embora não tivesse mais tempo para treinar, pois descobri o tom da dança somente um dia antes da apresentação, sei lá porquê...
No dia da apresentação estava ansiosa para chegar as dezessete e trinta, de manhã, passei a minha dança pessoal afro-butoh na enorme figueira centenária de Rio das Ostras.
Chegou a hora.
Durante a apresentação, que deve ter durado uns quarenta minutos, fiz melhor do que eu achava que fosse fazer... pois curti o pôr do Sol na praia, com o olhar procurei meu namorado na plateia... e não o vi... entretanto vivi cada minuto intensamente estava consciente do que eu tinha que fazer com o corpo, com o olhar, com a face.
Passo-a-passo: brotei da linda fiqueira centenária, em frente à praia no centro da cidade e fiz a posição fudoh-nodoh (imóvel) à frente e lateralmente, ao pé dela.
Dançando afro-butoh eu era fênix levantando vôo, depois me transformei numa mulher varrendo, limpando com a esponja e torcendo a roupa, fiz o movimento de círculo com as mãos no plexo umbilical, desci para o plano médio e mostrei o mar ao público... me banhei, levantei vôo e me enfeitei com pulseiras, depois me olhei no espelho e sorri, abaixei-me e terminei meu solo no fudoh-nodoh.
Depois me levantei segurei o bebê e dancei junto com o grupo, ao redor da figueira, como Oxum dançaria, bem graciosa e feliz!
Logo, fomos dançando para o mar... eu, Oxum e os outros, todos dançavam comigo a minha dança pessoal...afro-butoh.
Estou esperando receber a filmagem e as fotos para postá-las.
À noite daquele dia trinta e um de Julho o elenco foi a um delicioso rodízio de pizza.
Foi um sucesso!!!

Dani
Beijoooss

domingo, 1 de agosto de 2010

Vida Longa a Todos os Seres da Floresta

Sempre que estiver triste, vá à floresta e encontre os seres que moram lá, converse, chore, ria; seja você e volte mais forte que nunca!

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Pedra, ar, água e lama


Agora eu entendi o que Henrique quis dizer com ‘todos amam teatro, mas o teatro não ama todos’.
Em uma cena artística o público gosta de ver o que arrepia, o que emociona, o que supera as expectativas dele. Eu não vou mentir para vocês... mas passar uma mensagem para o povo há de ser fácil, pois somente sendo assim ele agradece ao artista pelo bem estar que lhe é proporcionado, vendo uma peça, mas independentemente disso o próprio artista tem que se sentir confortável no papel de estar ali se expondo e se esquecer de tuuuudo !! Somente fazer o que é necessário. Simples assim. Sendo ele mesmo.
Amanhã é a apresentação da performance, vou lhes contar uma coisa, ainda não estou, digamos confortável no cenário butoísta agregado a ele a dança afro.
Mas depois de dez dias de treino, aulas, danças, conversas, direções, transições, tom, criação, elaboração, não interpretação melhorei consideravelmente o que eu fazia... não é mesmo diretor!?
Imagino uma linha segurando cada ponta do meu corpo e me puxando lentamente todas as partes, até o que não é visível...
Transformo-me nos elementos água, lama, pedra e ar... na dança afro-butoh...sou as formas líquida, pastosa, dura e leve... danço...danço...danço...
Siga essa energia!

Dani

beijooss

quarta-feira, 28 de julho de 2010

As nuvens são o acúmulo das gotículas condensadas do vapor


Diluidora, transportadora, resfriadora a água pode ser encontrada na natureza sob a forma sólida, líquida e gasosa.
Precisamos da água para adubar a terra, para alimentar o gado, para tomar banho...
A água é encontrada nos oceanos, mares, lagos, rios, riachos, canais, lagoas ou poças, nas ondas do mar, nas cachoeiras, num riacho cristalino, na neve sobre as montanhas, nos lagos espelhados, na chuva sobre as plantas, no orvalho...
O gelo é o estado sólido, seu aspecto é semitransparente, um estado de tensão total da água.
Somos água e assim como a água tem suas fusões, sublimações, condensações, calefações, ou seja quando o líquido recebe grande quantidade de calor e se torna gás rapidamente, em nós a água passa do estado líquido para a forma vapor, quando a bebemos e ela pelos poros evapora.
Esta energia nós temos para sobreviver e também está presente na água quando ela faz uma sublimação, isto é a mudança do estado sólido para o estado gasoso, sem passar pelo estado líquido, que cênico!
Percebem?!
Que coisa esta energia... neah!!!
Energia vital, energia natural, energia divina, energia da dança butoh!

Siga essa energia...

Dani
Beijooss

terça-feira, 27 de julho de 2010

Ar e Água


oi amigos!!!
Estou trabalhando muito meu corpo e minha mente para fazer uma boa apresentaçaõ, na performance de sábado, serei somente alma...
Ai gente, estou tão ansiosa!
Enquanto aguardo o tempo passar, também estou na confecção da roupa que vou usar para ser o vento e a água, dançarei inspirada em movimentos das personagens mitológicas Oxossi e oxum.
Oxossi representa o vento, ele é um caboclo caçador da mata, a curiosidade e a observação são suas características mais presentes.
Oxum é a água fértil em abundancia é a beleza da natureza é a forma feminina da vida...
Bem então farei uma performance com base na dança butoh sendo o ar e a água.
Mas não pensem que isso é fácil...muito pelo contrário... achar o tom da dança sem interpretar as personagens há de sair das minhas víceras.

Estou treinando, espero conseguir!


Dani
Beijoooss

sábado, 24 de julho de 2010

Dança da alma


Estou fazendo uma oficina de performance para artistas proposta pela Cia da Ação,tem o tema Orixás Urbanos, com carga horária de 70 horas, durante 10 dias e finalizando com uma apresentação num local ao ar livre no próximo dia 31.
A Cia da Ação propôs uma performance com enfoque afro-brasileiro inspirado numa dança japonesa chamada Butoh.
Kazuo Ohno, conhecido mundialmente como o pai da Dança Butoh, juntamente com Tatsumi Hijikata, diz que o dançarino não dança para si, mas para expressar algo muito maior que isso...
Butoh é uma das mais arrojadas formas de dança contemporânea, oriunda do Japão. Ela transmite muitas idéias diferentes, ao mesmo tempo, o que choca e surpreende. Através das formas da alma, das emoções, da vivência de cada um são criadas as seqüências gestualísticas que os japoneses chamam de ‘dança das sombras’, como também é conhecida devido ao sentido pós-guerra, no ano de 1959, quando se deu o nascimento desta dança.
Quanto mais olhos veem o performer mais ele pode ser visto. Sempre lembrar que o mais importante da dança butoh está no que a alma do dançarino deseja, acredita e quer expressar, uma vez que a dança está até na imobilidade do corpo. Entretanto o que não pode ficar imóvel é a intensidade da sinergia do dançarino.
Nesta dança o binômio corpo/alma se conjugam, consequentemente, o dançarino é o veículo para esta conjunção acontecer, isto é, ele, definitivamente, não é um ator interpretando uma dança contemporânea japonesa, deixe Stanislavisk fora disto!
Portanto, amigos, nesta oficina estou aprendendo a dançar Butoh, que eu definiria como ‘dança da alma’, com ênfase afro-brasileira, isto é, vou projetar o que minha alma quiser dançando a beleza da natureza...

Dani
beijooss

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Cuide de seu jardim


Hoje pela manhâ o Sol me inspirou a ler um pouco do livro Curso Fundamental de Hatha-Yoga de Sandra Garcia. Peguei o livro, botei os óculos, chapéu, biquini, canga e desci pra praia.
O céu estava azul claro cor de céu, lindo lindo! Sem nenhuma nuvem, o sol estava muito aconchegante neste friozinho ...A minha frente o belíssimo mar contemplava a paisagem.
Dei um mergulho. A água estava cristalina, geladinha, deliciosa!
Voltei a areia para me deliciar com este livro tão sublime...
A autora do livro esclarece, de forma singela e acessível até para leigos, que todos os sofrimentos pelos quais passa a humanidade, são efeitos de suas próprias ações, de acordo com as causas deles e não como castigo de Deus, uma vez que somos castigados em nossos erros e não por eles, podendo ser até erros passados.
E estes tais 'castigos' duram mais ou menos o tempo do seu caráter atual, pois se houve uma mudança para melhor em sua personalidade seu sofrimento será amenizado.
Portanto, conforme a autora diz " a semeadura é livre mas a colheita é necessária."
Aproveite seu dia para cuidar de sua mente e como diria o poeta 'não espere que lhe tragam flores'...

Comportamento estranho

Outro dia eu fiz algo não não deveria ter feito, mexi em gaveta alheia, peguei uma caneta que não era minha (adoro caneta) e menti quando o dono dela me perguntou onde eu a havia achado. Eu disse que a caneta estava fora da gaveta, mas o dono dela sabia que não estava, e ficou decepcionado comigo.
Respeito muito as coisas alheias mas dei este mole, e piorou a situação quando eu menti em não dizer-lhe que abri a gaveta e retirei a caneta mesmo!
Ele diz que todos nós, às vezes, erramos e que a atitude de reconhecer o erro é muito plausível. Diz que quando uma situação de erro acontece devemos antes de tudo reconhecê-lo, pedir desculpas e se libertar...
Não assumi o que fiz e fui dormir, pensando em como iria contar-lhe a verdade.
Acordei, tomei um banho, pedi a Deus força e contei-lhe que não havia achado a caneta fora, e sim dentro da gaveta, ele disse que sabia e gostou de eu ter assumido meu erro.
Eu também gostei, me libertei desta corvadia de não assumir o que fiz, isso me deixou mau, menti porque tive vergonha de assumir de o erro ter mexido em gaveta alheia, de fuxicar a gaveta dele noooossa ...o que senti foi curiosidade boba, contudo isto não foi o mais importante.
O mais importante foi que eu inventei uma a mentira para ele e disse que eu havia achado em outro lugar...blábláblá...
Ah...
Mais uma lição de vida para eu fixar na memória: Antes de mentir assuma o erro. Seja honesto com os outros e com você mesmo. Assuma o erro se arrependa se desculpe e siga em frente tentando não errar de novo.
Conte e acredite na verdade, sempre!Sempre!Sempre!
Entretanto o motivo para praticarmos determinados comportamentos, podendo até provocar conflitos se não forem bem resolvidos, deixo à luz dos mestres da psicanálise para serem explicados.

Dani
Beijoooss

terça-feira, 20 de julho de 2010

Mais ciclovias e passarelas!

Quando eu era criança tinha medo de máquina escavadeira, achava que aquilo era um monstro e que iria me pegar com sua pá enorme e me jogar junto com a terra sufocando-me.
Hoje pela manhã, quase meio dia, eu montei na bike e fui me encontrar com a D. Kazuko e a Jandira.
A distância que eu percorri, ao sair do ponto inicial e chegar ao destino, foi de 5 km, num trânsito sinistro, pois a Rodovia Amaral Peixoto é muito movimentada durante o dia.
Pedalar nesta cidade é um convite para ver belas paisagens, no entanto, pedalar no centro, é muito perigoso porque não existe uma ciclovia, a ciclovia termina antes do centro.
Estava atravessando a rua e olhei para trás de soslaio, não é que vinha vindo uma máquina escavadeira?!
Pedalei rápido, atravessei e subi a rampa do viaduto feito sobre o mangue, por cima dele avista-se montanhas, rio, mangue, árvores grandes com folhas rosas... pedalei, desci e retomei a ciclovia que recomeça somente depois do viaduto.
Vou pedalando na ciclovia central. Na pista há o tráfego intenso de ônibus, vans, combis, carros de passeio, caminhões, carretas, motocicletas, máquinas escavadeiras.
O centro da cidade é dividido pela rodovia, eu estava indo na direçaõ leste à minha direita está a Rodovia Amaral Peixoto e à minha esquerda uma outra pista para retornos.
Quando estava próxima do meu destino ainda precisava atravessar para o outro lado da rodovia.
Fiquei algum tempo esperando parar o trânsito para então eu atravessar seguramente, algumas pessoas atravessaram na frente dos veículos, que perigo!
Quanta proteção divina é preciso ter para fazer este trajeto de bike e atravessar a pista.
O perigo começa pela falta de uma ciclovia no centro da cidade e termina com a necessidade urgente de o Sr prefeito construir passarelas sobre a movimentadíssima Rodovia Amaral Peixoto, facilitando assim, o pedestre e também o ciclista na hora de atravessarem de um lado para o outro.

Dani
beijoo

segunda-feira, 19 de julho de 2010

SEJA ÁGUA


O jornalista diz: "Felipão estréia com vitória", e depois ele informa todos os detalhes do caso do goleiro Bruno, desliguei a TV, não quero saber sobre este caso, ou melhor quero saber do final dele, isto será uma forma de não me sucumbir a este sensacionalismo todo.
Mas enfim, olhei o espelho e vi que ele estava empoeirado, passei papel e fiquei lisando, sabe? Viajando... nem me vendo refletida. De tão absorta fiquei a lisar o espelho em transe até ... ver a minha imagem, então fiquei me olhando, nooossa como o tempo passa, hoje sou uma mulher adulta, daí pensei e daí? Ficar me olhando aqui estagnada não ajuda ninguém em nada...', virei as costas para minha imagem, lembrei-me do livro que havia pegado emprestado da biblioteca do colégio que dou aulas, O Imperador Amarelo Fábulas, lendas e Ensinamentos dos Antigos Mestres Chineses, fui lê-lo.
Que livro bonito de ver. A capa é vermelha com dourado cores da cultura chinesa. A cultura chinesa é uma fonte riquíssima de sabedoria. O primeiro ensinamento do livro é praticar Artes Marciais, uma vez que é uma excelente forma de treinar o corpo para obter resistência e força física. O maior mestre chinês, Bruce Lee, falava que as Artes Marciais também são ótimas para educar a mente, usando o jargão 'vencer a si mesmo', derrotando pensamentos de ansiedade descontrolada, de desânimo, de preguiça, de moleza, de tédio, de sufoco, de medo, de raiva... aaaf!
Bruce Lee dizia que as Artes marciais treinam a mente para os sentimentos mais nobres como o amor ao próximo, a generosidade de trabalhar em grupo, a força de vontade para conseguir aplicar o que treinou, a felicidade de ser um guerreiro da paz e ter autocontrole. Também falava que o importante não é destruir as forças negativas, mas dissolvê-las e transformá-las com a fluidez do corpo.
O psiquiatra, Carl Gustav Jung, no estudo da psicologia analítica ou psicologia junguiana, chama esta atitude de 'atitude simbólica' ou 'energia interna'.
Se você não tem oportunidade de fazer Artes Marciais você pode fazer o que você quiser, você é livre!!
Contudo, faça algo evolutivo para o seu corpo e sua mente. E para refletir! "Seja como a água. Esvazie sua mente. Seja sem formas, sem padrões... como a água. Você coloca água em uma caneca, ela se torna a caneca. Você coloca água em uma garrafa, ela se torna a garrafa… A água pode fluir ou pode estraçalhar! Seja água, meu amigo.” (Bruce Lee)

domingo, 18 de julho de 2010

Não! À falta de ética .


Neste tempo frio, como hoje, agradeço poder ter onde me abrigar do frio à noite, onde ficar durante o dia também, mas ...e aqueles que não têm para aonde ir, onde eles estão? Nas praças? Nos quiosques? sob as pontes? Na rua ao relento mesmo.
Por quê? Por fraqueza do corpo e da mente, preguiça? É... pode ser. Mas... e se for um problema espiritual? Pode ser também...? Creio que pode ser sim, basta cada pessoa pensar que é.
Existem tantas coisas entre o céu e o mar para preocuparmos, como a de falta de moradia, falta de trabalho, falta de dinheiro,falta de educação, falta de qualidade de vida, falta do que fazer, falta de felicidade, falta de ética... o que aliás é a falta mais abominável para mim, pois acredito veementemente que a falta de ética de algumas pessoas gera a falta de dignidade de vida para outros.
Um exemplo que posso elucidar é o de confiarmos em pessoas de mau caráter, aquelas que dão um golpe usando de falsidade, caso pensado, arquitetado, planejado como se fosse uma batalha entre inimigos.
O pior é quando acreditamos em álguém assim que está próximo a nós, e a pessoa não é como você pensava que fosse, porque o que ela quer é uma vítima fácil para o plano dela de se dar bem dar certo.
E o que você pensava ser bom se transforma em um pesadelo, a máscara da falsidade cai, então coloque fim nesta situação!
Se acontecer isso com você meu amigo agradeça a Deus por seguir em frente na sua caminhada com a tranquilidade e não atrase a vida de ninguém, lembrando sempre da lei do retorno.

Dani
beijoo

Força de vontade é tudo na vida


Estou gostando do dia de hoje... um friozinho aconchegante de inverno, humm...ouvindo o programa samba social clube, na rádio MPB FM, que tocou a segunda música de Zeca Pagodinho 'deixe a vida me levar', olhei à direita minha flor-de-maio, que brotou três flores liiiindas e ainda estão desabrochando cinco outras, está exuberante vermelha com branco, ah ..isto combinou tanto com o céu nublado que via pela janela da torre...
Soso e eu estamos conversando sobre os benefícios das atividades físicas.
Ele viu na tv um programa no qual duas garotas, mãe e filha que passaram por taumas de perdas de entes queridos e por causa disso desencadearam uma obsessão por comida e sedentarismo ficando acima do peso.
Elas aceitaram a participar deste programa, de perda de peso, com o objetivo dos profissionais treiná-las para correr, bem como fazer musculação e lutar judô.
Mãe e filha, com facilidade para ganhar peso, chegando a pesar a filha uma adolescente com dezessetes anos 130 k, e a mãe pesava 110 k, corriam juntas, à noite, e comiam melhor durante o dia, sempre vigiando o peso, fazendo disso um estímulo para que elas perdessem peso e atingissem a forma ideal de resistencia física, com disciplina necessária para treinamentos intensivos aos quais elas se submeteram.
Cada conquista as motivou a irem mais longe, passando de faixa em faixa no judô, desta forma mãe e filha conseguiram chegar num peso certo, para o biotipo delas com saúde, sobretudo, uma vez que desejaram melhorar suas vidas.
Então, Soso comentou sobre garra e força de vontade, elucidando com um exemplo de como uma simples mudança de atitude, das garotas em 'trocar o sofá pela rua', beneficiou as vidas delas para sempre.
Coisas como agradecer a Deus, ter fé e ser feliz, nos faz acreditar que a vida é boa e que só depende de nós mesmos para que consigamos nossas vontades.
Força de vontade, fé e felicidade, também é, seguir o que Zeca Pagodinho diz para viver bem...'sou feliz e agradeço por tudo que deus me deu'
E o samba continua rolando amigos...

Dani
beijooo

sábado, 17 de julho de 2010

Jardineiro da Política


Estou lendo o livro de Graciliano Ramos, Memórias do Cárcere, escrito em 1953, neste livro o autor narra o tempo em que ele esteve no cárcere na época da ditadura.
O narrador usa um português brilhante para ironizar sua prisão e sua vida. Em várias passagens ele emprega o substantivo - energúmeno microcéfalo - para se dirigir às autoridades.
Bem, amigos eu comecei falando isto por felizmente não conviver com nenhum energúmeno microcéfalo, aproveitando quero fazer uma homenagem ao meu namorado Sócrates, hoje seu aniversário, e dizer-lhe que fico imensamente contente em poder acompanhar, de perto, a sua vocação de ser um competente jardineiro na política, como diria Ruben Braga, na crônica Política e Jardinagem.
Eu digo que posso conscientemente dedicar a meu namorado, Sócrates, a passagem desta crônica quando Rubem Braga diz que o verdadeiro político é aquele que abre mão do seu próprio jardim, para cuidar do jardim do próximo.
Amor, PARABÉNS! você conduz competentemente o seu jardim e generosamente ensina-me a cuidar do meu, bem como plantar verdadeiramente flores perenes nele. Te amo!

Dani

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Lisístrata ou Inês Pereira?

Henrique olhou para mim e disse uma vez: "Você fará bem umAs Farsas", então logo lembrei-me de Gil Vicente, dramaturgo humanista, poeta português que viveu no séc. XVI em Lisboa, reconheci A Farsa de Inês Pereira.
Ela, Inês Pereira, é uma mulher que viveu na época das grandes navegações, cujo estatus econômico era mais importante que a própria monarquia. Inês Pereira era pragmática no objetivo de conseguir um bom casamento, pois acreditava que somente assim teria uma ascenção social podendo se libertar da vida enfadonha que levava na casa de seus pais.
Inês Pereira, então, incentivada pela mãe se casa com Pero Marques, um militar muito ciumento que a trancava em casa e a proibia de cantar e dançar, motivo pelo qual Inês se frusta desejando a morte dele. Por acaso do destino ele vem a falecer na guerra, deixando ela livre para usar toda a estratégica e se casar novamente gozando deste jeito do título de casada, status muito importante para uma mulher daquela época.
Um dia Inês, que só se importava com ela queria, casa-se novamente com um admirador antigo, ele não era um homem com bom posicionamento na sociedade, entretanto ele era das artes e tratava Inês bem, por isso Inês Pereira diz: "Mais vale um asno que me carregue que um cavalo que me derrube".
Gil Vicente intitula a personagem magistralmente com falas irônicas e falsas, criticando desta forma este comportamento egocêntrico da personagem através das farsas de Inês, a qual expressa características autocêntricas presentes naquela época, fim da Idade Média e começo do Renascimento.
Bom, numa aula antes das férias, o professor combinou de escalar o elenco para o monólogo do fim do ano e falou para assim para mim: "acho que você fará bem uma comédia grega" e me deu A Guerra do Sexo, liderada pela revolucionária Lisístrata, personagem de Aristófanes comediógrafo da antiguidade grega, nasceu em Atenas e viveu, aproximadamente, entre 448 e 380 a.C.
A comédia clássica foi um gênero mais voltado para crítica e sátira do cotidiano e os costumes das pessoas daquela época.
Lisístrata aparece abusando do deboche e da licenciosidade dela para acabar com a guerra do Peloponeso, que durava há vinte anos.
Ela, uma ateniense conclamada heroína do povo, convence as mulheres de Atenas e Esparta a não fazerem amor com seus respectivos homens, que estavam em guerra, a menos que eles, os homens, selassem um acordo de paz.
Ao contrário do drama, cujas mulheres são sempre as causadoras das tragédias, nesta comédia Aristófanes, usa a figura da mulher como engajamento a fim de discutir causas importantes, daí a nobreza da personagem, que não luta por uma causa só dela, como inversamente é Inês Pereira.
Bom amigos, é um prazer poder encenar características minhas através da luz destes gênios do teatro.

beijos
Dani



quinta-feira, 15 de julho de 2010

Heroína do Povo

Prazer em conhecê-la, Lisístrata de Aristófanes!

Primeiro trabalho no palco


Quinta-feira, 9, nós, alunos do curso de teatro turma "b" do preparatório, sentimos a responsabilidade de subir num palco de teatro, na apresentação do trabalho de Henrique, que conduz esta trupe teatralmente.... as aulas deste professor, de teatro, são sempre muito construtivas, sob à luz do teatro ocidental e toda gama de conhecimento que o acompanha.
A aula de hoje, por exemplo, Henrique alertou sobre as gafes proibidas no palco: psiuuuu coxia! NÃO ENTRE EM CENA ANTES DA CENA, entre outras....
Enfim o palco é uma vitrine, "não dê mole".
Na aula de hoje fomos presenteados com novas personagens, sim! é um novo trabalho, este para o fim do ano, temos quatro meses para constução da personagem, pesquisando, ensaiando, decorando, isto eu chamaria de pré-trabalho.
Sr Erondi mandou bem na idéia do teatro ' é reticencias' fechou com chave de ouro sobre o que queríamos definir, e não tem uma só definição, então é isso amigos, teatro é abstrato como a vida e vida é arte!