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terça-feira, 23 de agosto de 2011

Acentuação gráfica

Alfabeto português
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V WX Y Z

Escrita de símbolos de unidades de medida: km (quilômetro), kg (quilograma),W (watt); h (hora)

Regras gerais:

1a) regra = Acentuação das palavras monossílabas tônicas
Acentuam-se as monossílabas tônicas terminadas em Exemplos
A (s) chá, gás, más, dá-lo
E (s) mês, crê, dê, lê, vê-lo
O (s) Nós, dó, pós, pô-lo

Obs.: Monossílabas átonas (isto é, que têm pronuncia “fraca”) não recebem acento. E.: Ela estava na festa de aniversário, mas não a vi.

2a) regra = Acentuação das palavras oxítonas
Acentuam-se as oxítonas terminadas em Exemplos
A (s) Guaraná, xarás, criticá-lo
E (s) Você, jacarés, vendê-las
O (s) Bisavô, retrós, expô-la
EM/ENS Vintém, parabéns, alguém

Obs.: Note que paroxítonas com terminação 'em' não recebem acento. Ex.: Jovem, item.

3a) regra = Acentuação das palavras paroxítonas
Acentuam –se as paroxítonas terminadas em Exemplos
I(s), U(s) Biquíni, tênis, bônus, meinácu
L, N, R, X Notável, hífen, fêmur, tórax
UM/UNS, PS Fórum, álbuns, bíceps, fórceps
Ã(s) ÃO(s) Íma (s), órfãos,

Obs.: Os prefixos (semi, anti, super, inter ) não são acentuados (ou seja, não seguem a regra).

4a) regra = Acentuam-se todas as palavras proparoxítonas.
Exemplos: típico, máquinas, códigos, relêssemos

Observações:
1) Ditongo é o encontro de dois sons vocálicos na mesma sílaba. O ditongo pode ser: Crescente – espécie, infância, delírios,: Decrescente – ameixa, descuidar, outono, paixão
2) Não se usa mais o trema: arguir, bilíngue, cinquenta, delinquente, eloquente,ensanguentado, equestre, exceção (Müller, mülleriano).

5a) regra = Acentuam-se ditongos abertos de palavras oxítonas e monossílabas tônicas terminadas em éi, éu e ói ex.: herói, constrói, dói, anéis, papéis, troféu, céu, chapéu.

6a) regra = Os ditongos abertos ei e oi não sãos acentuados em palavras paroxítonas, como: Assembleia, plateia, ideia, colmeia, boleia, coreia, boia, paranoia, jiboia, apoio, heroico, paranoico.

7a) regra = Não se acentua o "i" e "u" tônicos formando hiato quando vierem depois de ditongo decrescente, como: baiuca, boiuna, feiura, feiume, bocauva; porém acentua-se o "i" e o "u" tônicos precedidos por ditongo crescente: Piauí, e o ¨i ¨e ¨ u ¨ tônicos, hiatos, ex.: saúde, saída, gaúcho

8a) regra = Não se usa o acento das palavras terminadas em eem e oo(s).
Ex. Abençoo, creem, deem, doo, enjoo, leem, magoo

9a ) regra = Não se usa o acento que diferenciava os pares pára/para, pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s)e pêra/pera. Ex. Ele para o carro; Ele foi ao polo Norte; Esse gato tem pelos brancos; Comi uma pera.

10a) regra = Acentua-se o verbo pôr. Pôr é verbo. Por é preposição.
Ex.: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim.

Observação: acentua-se o verbo poder na forma pretérito perfeito do indicativo, na 3.ª pessoa do singular. Ex.: Ontem, ele não pôde sair.

Pode (poder) é a forma do presente do indicativo, na 3.ª pessoa do singular.
Ex. : Hoje ele pode sair.

11a ) regra = Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.):
Ex.Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros.
Ele vem de Sorocaba. / Eles vêm de Sorocaba.
Ele mantém a palavra. / Eles mantêm a palavra.
Ele convém aos estudantes. / Eles convêm aos estudantes.
Ele detém o poder. / Eles detêm o poder. Ele intervém em todas as aulas. / Eles
intervêm em todas as aulas.

12a) regra = É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Veja este exemplo: Qual é a forma da fôrma do bolo?

13a) regra= Não se acentua o ‘u’ tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo do verbo arguir. O mesmo
vale para o seu composto redarguir.

14a) regra = Há uma variação na pronúncia dos verbos terminados em guar, quar e quir, como aguar, averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar, obliquar,
delinquir etc. Esses verbos admitem duas pronúncias, em algumas formas
do presente do indicativo, do presente do subjuntivo e também do imperativo se forem pronunciadas com a ou i tônicos, essas formas devem ser acentuadas.

Ex.:enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues, enxágüem; delínquo, delínques, delínque, delínquem; delínqua,
delínquas, delínquam.

Uso do hífen com compostos

1. Usa-se o hífen nas palavras compostas que não apresentam elementos
de ligação. Exemplos: guarda-chuva, arco-íris, boa-fé, segunda-feira, mesa-redonda, vaga-lume, joão-ninguém, porta-malas, porta-bandeira, pão-duro, bate-boca

* Exceções: Não se usa o hífen em certas palavras que perderam a noção
de composição, como girassol, madressilva, mandachuva, pontapé,
paraquedas, paraquedista, paraquedismo.


2. Usa-se o hífen em compostos que têm palavras iguais ou quase iguais,
sem elementos de ligação. Exemplos: reco-reco, blá-blá-blá, zum-zum, tico-tico, tique-taque, cri-cri, glu-glu, rom-rom, pingue-pongue, zigue-zague, esconde-esconde, pega-pega, corre-corre

3. Não se usa o hífen em compostos que apresentem elementos de ligação.
Exemplos: pé de moleque, pé de vento, pai de todos, dia a dia, fim de semana, cor de vinho, ponto e vírgula, camisa de força, cara de pau, olho de sogra.

Incluem-se neste caso os compostos de base oracional. Exemplos: Maria vai com as outras, leva e traz, diz que diz que, deus me livre, deus nos acuda, cor de burro quando foge, bicho de sete cabeças, faz de conta

* Exceções: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-
-perfeito, pé-de-meia, ao deus-dará, à queima-roupa.

4. Usa-se o hífen nos compostos entre cujos elementos há o emprego do
apóstrofo. Exemplos: gota-d’água, pé-d’água.

5. Usa-se o hífen nas palavras compostas derivadas de topônimos (nomes
próprios de lugares), com ou sem elementos de ligação. Exemplos: Belo Horizonte —belo-horizontino; Porto Alegre —porto-alegrense;Mato Grosso do Sul —mato-grossense-do-sul; Rio Grande do Norte —rio-grandense-do-norte; África do Sul —sul-africano

6. Usa-se o hífen nos compostos que designam espécies animais e botânicas (nomes de plantas, flores, frutos, raízes, sementes), tenham ou não elementos de ligação. Exemplos: bem-te-vi, peixe-espada, peixe-do-paraíso, mico-leão-dourado, andorinha-da-serra, lebre-da-patagônia, erva-doce, ervilha-de-cheiro, pimenta-do-reino, peroba-do-campo, cravo-da-índia

Obs.: não se usa o hífen, quando os compostos que designam espécies botânicas e zoológicas são empregados fora de seu sentido original. Observe a diferença de sentido entre os pares:

a) bico-de-papagaio (espécie de planta ornamental) - bico de papagaio
(deformação nas vértebras).
b) olho-de-boi (espécie de peixe) - olho de boi (espécie de selo postal).

Uso do hífen com prefixos

As observações a seguir referem-se ao uso do hífen em palavras formadas por
prefixos (anti, super, ultra, sub etc.) ou por elementos que podem funcionar
como prefixos (aero, agro, auto, eletro, geo, hidro, macro, micro, mini, multi, neo etc.).

Casos gerais:

1. Usa-se o hífen diante de palavra iniciada por h.
Exemplos: anti-higiênico; anti-histórico; macro-história; mini-hotel; proto-história
sobre-humano; super-homem; ultra-humano

2. Usa-se o hífen se o prefixo terminar com a mesma letra com que se inicia
a outra palavra. Exemplos: micro-ondas; anti-inflacionário; sub-bibliotecário
inter-regional.

3. Não se usa o hífen se o prefixo terminar com letra diferente daquela
com que se inicia a outra palavra. Exemplos: autoescola; antiaéreo; intermunicipal
supersônico; superinteressante; agroindustrial;aeroespacial; semicírculo

* Se o prefixo terminar por vogal e a outra palavra começar por r ou s, dobram-
se essas letras. Exemplos: minissaia; antirracismo; ultrassom; semirreta

Casos particulares

1. Com os prefixos sub e sob, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada
por r. Exemplos: sub-região; sub-reitor; sub-regional; sob-roda

2. Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada
por m, n e vogal. Exemplos: circum-murado; circum-navegação; pan-americano

3. Usa-se o hífen com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, vice. Exemplos: além-mar; além-túmulo; aquém-mar; ex-aluno; ex-diretor; ex-hospedeiro
ex-prefeito; ex-presidente; pós-graduação; pré-história; pré-vestibular; pró-europeu
recém-casado; recém-nascido; sem-terra; vice-rei

4. O prefixo co junta-se com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o ou h. Neste último caso, corta-se o h. Se a palavra seguinte começar com r ou s, dobram-se essas letras. Exemplos: coobrigação; coedição; coeducar; cofundador; coabitação; coerdeiro; correu; corresponsável; cosseno

5. Com os prefixos pre e re, não se usa o hífen, mesmo diante de palavras
começadas por e. Exemplos: preexistente; preelaborar; reescrever; reedição

6. Na formação de palavras com ab, ob e ad, usa-se o hífen diante de palavra
começada por b, d ou r. Exemplos: ad-digital; ad-renal; ob-rogar; ab-rogar

Outros casos do uso do hífen

1. Não se usa o hífen na formação de palavras com não e quase. Exemplos:
(acordo de) não agressão; (isto é um) quase delito

2. Com mal*, usa-se o hífen quando a palavra seguinte começar por vogal,
h ou l. Exemplos: mal-entendido; mal-estar; mal-humorado; mal-limpo

* Quando mal significa doença, usa-se o hífen se não houver elemento de
ligação. Exemplo: mal-francês. Se houver elemento de ligação, escreve-
-se sem o hífen. Exemplos: mal de lázaro, mal de sete dias.

3. Usa-se o hífen com sufixos de origem tupi-guarani que representam formas adjetivas, como açu, guaçu, mirim. Exemplos: capim-açu; amoré-guaçu; anajá-mirim

4. Usa-se o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares. Ex.:Ponte Rio-Niterói; eixo Rio-São Paulo

5. Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de uma palavra ou
combinação de palavras coincidir com o hífen, ele deve ser repetido na linha
seguinte. Exemplos: Na cidade, conta- -se que ele foi viajar.
O diretor foi receber os ex--alunos.





segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Ser Professora


Quando eu tinha 20 anos a proposta que tinha para minha vida profissional era ser professora, lecionar nossa Língua Portuguesa, e/ou Inglês, nas escolas, pois bem, fiz a faculdade de Letras, com ênfase em Português e literaturas, Inglês e literaturas. Foi uma época valiosa em minha formação profissional, como também pessoal.
Com dezoito anos, em Conselheiro Lafaiete, MG, trabalhava em uma loja de brinquedos e papelaria de dia e à noite ia à faculdade, almejava minha evolução profissional vindo através do meu trabalho como professora, eu acreditava na minha vocação para esta profissão, aprendendo, ensinando, interpretando, por conseguinte, os belos textos literários, quiçá, encenando-os!
Hoje, mais de anos passaram-se e posso dizer que eu estava certa, minha intuição não falhou, sou uma professora que leva uma mensagem à alguém, quer contando uma história para crianças, quer recitando para adultos, quer explicando gramática para adolescentes.
Toda segunda-feira, leciono num pré-vestibular perto da praia, vou de bike mesmo, pela praia, uma vez que a cidade na qual vivo é prático usar este transporte. É tão prazeroso fazer o que se gosta, amigos, então, sigam sua intuição, ela irá lhes guiarem!