No cabalístico teatro da vida
Há o ato da vontade despida
sejam contrastes de idas
sejam verdades esquecidas.
"Ai eu, coitada, como vivo em gram cuidado
por meu amigo que ei alongado!
Muito me tarda
o meu amigo na Guarda!
Ai eu, coitada, como vivo em gram desejo
por meu amigo que tarda e nom o vejo!
Muito me tarda
o meu amigo na Guarda!"
(Dom Sancho I, "Ai eu, coitada, como vivo em gram cuidado", A lírica galego-portuguesa, 1985, Lisboa, Ed. Comunicação)
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